Dia mundial da Alfabetização

A alfabetização de crianças e adultos pode mudar de maneira significativa os rumos de um país, uma vez que, quanto maior o acesso do indivíduo a tudo em que a leitura oferece, seja por via cultural, lazer ou até mesmo pela própria educação, maiores são as chances de conquistar melhores oportunidades de uma melhor qualidade de vida e acesso a novos caminhos. Em 8 de setembro, comemora-se o Dia Mundial da Alfabetização; tal data foi criada em 1967, pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que tens como objetivo ressaltar a importância da alfabetização para o desenvolvimento social e econômico mundial.

A alfabetização é a base da educação, que, por sua vez, é um direito humano fundamentado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. No entanto, o acesso ao ensino básico de qualidade ainda é uma realidade distante para muitas pessoas, que encontram dificuldades para se alfabetizar ou continuar os estudos pelas desigualdades sociais, por preconceitos diversos, por disparidades de gênero e tabus culturais. Sem acesso à educação, não há desenvolvimento, e muito menos, a existência de um plano de exercício para uma cidadania. A fim de buscar apoio de governos e organizações sociais, a ONU estabeleceu seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas em diferentes áreas a serem alcançadas até os próximos anos; segundo o mesmo, a educação de qualidade precisar-se ser para todos e tem como objetivo assegurar o direito à educação de forma inclusiva, para todos os gêneros e todas as idades, promovendo um ambiente escolar saudável e que vá além do letramento, tratando o ensino como método de formação cidadã.

A celebração do Dia Mundial da Alfabetização é mais que uma data de viés patriótica; é uma oportunidade de debatermos sobre as formas de combater-se o alfabetismo no país, em visto que, ainda existem países quantitativos em que sofrem com as questões de acesso ao aprendizado de maneira igualitária. Ter um domínio da modalidade escrita de uma língua é a chave para abrir a cabeça e libertar pessoas, de todos os gêneros, do desconhecimento e da falta de desinformação, permitindo uma formação de sujeitos críticos, com liberdade para escrever (literalmente) suas próprias histórias, por meio do conhecimento, podemos ter mais esperança de que é possível acabar com as desigualdades sociais. 

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